quinta-feira, 6 de maio de 2010

Uriel

Não sei o teu sobrenome
Ou a data em que nasceste,
Nem sei se estais vivo,
Talvez, enquanto escrevo
Estas linhas, tu até já falecestes.

Eu mal sei as feições que tens,
Se é que as tens... Realmente!
Nada sei de concreto sobre ti,
Uriel, logo vejo que estou louca
Por perseguir um sonho.

Estranho, tive um sonho
Neste dia comum, acordei
Com a sensação de estar contigo,
E no entanto isto é impossível
De ter acontecido...?

Entenderei se você me tratar
Como se trata uma doente
Em uma área psiquiatrica,
Se me ignorar ou pensar
O quanto posso estar enferma.

Simplesmente, te peço calor
E um pouco de amor,
Apenas te ver novamente
Num encontro cálido
No reino dos Sonhos.

Não recuse este meu desejo
Guardado secretamente nas curvas
Existentes nos cachos encaracolados
Desse teu lindo cabelo alourado,
Que tão bem caí com essa tua pele acetinada.




_____
Obs: Poema escrito em 05/05/2010.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não se acanhe e comente!