quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Morrendo aos poucos...


Morrendo aos poucos,
Morrendo lentamente,
Morrendo sem você;
Morrer ou não morrer?

Sinto me triste e elouquente,
Sou subjugada por medos
Inquietantes, sinto forças
Estranhas, elas vão enevoando.

Ele me diz: "Quisera poder salvar-te
Ao tocar tua face, ou lhe roubar
Os beijos, fique por perto, seja 
Meu ser fictício!" e sorri faceiro.

Deus, que este sonho seja breve,
E meu desespero diminua,

Não desejo que tal coisa
Seja sempre o meu tormento...

Acalme meu sofrido amargor,
Deixe-me acariciar teu rosto,
Oh, doce dor do meu querer,
Amar e depois perecer.

Sei que estou desfalecendo,
Me esvaindo fugazmente,
Vou vislumbrar ares no além,

Buscarei remediar minha dor.

Estou definhando, vou
Morrendo aos poucos...
Sem ao menos te abraçar,
Morrerei sem tocar tua pele.

Deus, nunca me abandone,
Não esquecerei vossa luz,
Morro sem tua alegria,
Sem você, morro lentamente!

Genniffer L. Moreira

2 comentários:

  1. Sem você, morro lentamente. Falou tudo, Genny! Esse poema é de uma sensibilidade enorme.

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  2. Grata! ;***~ Mais nem considerero ter realmente delineado todas as peculiaridades a cerca deste assunto. ;B

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