Ela se mexe e gesticula versos
Tem as mãos amarradas rente
Ao peitoril da cama
Os braços vão vagarosamente
Levantando sem obter vantagem
Dessa maneira
Semi-despertou de sua loucura
Ouve com agonia o som das buzinas
Sonhando floreios e perfumando folhas
Não é bela a imagem dela
Refletida no espelho usado e trincado
Adormecida
Pesadelos vão surgindo em seus sonhos
Gritos sufocados e gemidos abafados
A princesa arde
Figuras embaçadas saem do chão
Criaturas surgem sorrindo sem razão
A dor causa-lhe aflição
Há um pouco de caos nisso tudo
Negar seria vergonhoso
Conte antes do fim
Não cante pela sorte dos anjos
Durma enfim
Fim
nossa, a o eu lírico esta precisando muito de um tempo no campo, onde as buzinas e o corre corre, abrem espaço para a natureza e a calmaria.
ResponderExcluirAdorei a sinestesia. *-*
ResponderExcluirAdoreiii miga maravilhoso demais!!Sou tua fã!!
ResponderExcluirVanessa Rafaelly
Hum... interessante, muito interessante. :*
ResponderExcluirUm pesadelo ou uma morte calma, sem buzinas. No alarms and no surprises, please.
ResponderExcluir"Não cante pela sorte dos anjos
ResponderExcluirDurma enfim"
MASSA. PARABÉNS.
adorei, muito bom x)
ResponderExcluirA parte da "princesa arde" instiga minha imaginação. Ponto pra ti.
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