O perfume continua no quarto
As flores já morreram
E sumiram da sala
Esse ar abafado não me engana
Não buscarei respostas
Nessa tarde
Pensar demais nunca me satisfez
Algumas vezes apenas falei
O que ela queria ouvir
Outras vezes eu preferi me omitir
Quando escureceu a sombra
Dela simplesmente sumiu
Nessa hora eu me senti mui autista
E o azul do céu deixou-me aflita
Com a brancura das nuvens
Perdi a linha e um pouco além
Parece-me que ela ouvia
Estranha cotovia
Acalmei-me nessa hora delicada
E por suposto apareceu-me
Uma miragem
Cismada fiquei há olhar figueiras
Enquanto ela sorriu faceira
Que ave traiçoeira
Te juro que eu pensei outras coisas.
ResponderExcluirPrefiro não comentar, mas já comentei! xD (cadê a trollface?) Muito fera Genny! (Y)
ResponderExcluir10 anos depois, passadas inúmeras gerações da "estranha cotovia", é possível sentir as cismas presentes neste enredo. A arte é realmente atemporal, meus caros.
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