Olha bem o
tentáculo deste polvo morto
Come o verme
branco e fino há lhe sair do ventre
E come a
água-viva que lhe choca o corpo frio
Ao mesmo tempo
faz-se quente a carcaça murcha
Daquele rei
dos mares, estranho a todos
Agora no
apogeu de tão bela morte
Nítida certeza
aponta
Para o azul
me lembra uma poesia que li do Fernando pessoa, gostei bem existêncial u.u
ResponderExcluirTu tava viajando na curicaca mesmo... rsrs cara, é alucinante a clareza aprofundada em poucas palavras de um polvo morto. parabéns!
ResponderExcluir