Olhar sem ver, sentir a luz pulsar
Beijar certezas e depois deixar pra lá
Sorrir dormindo ao lado de uma doce fantasia
Abrir os olhos e cismar sobre o luar
A lua azulada no formato do teu sorriso
Ver sem querer um eclipse dançando no infinito
Fechar a porta ao amanhecer
Escutar o teu canto sereno na cor azul
Subir montanhas em pensamento, tocando estrelas
Abraçar o calor do teu corpo
Esquentar a pedra de gelo daquele casebre
Contar as horas nos dedos dos pés
Preferir a incerteza do teu afeto
Proferir aquelas pilherias costumeiras
Desejar o perfeito sabor dos teus lábios molhados
Esquecer o passado no desenrolar das horas
Agradecer ao inevitável por não intervir nesse instante
Professar um encantamento atemporal na tua sala de jantar
Azulejar as idéias olhando teu rosto
Rezar para a Lua iluminar o nosso caminho
Registrar tudo num velho e amarelado pergaminho
Eu gostaria de comentar, mas fiquei sem palavras.
ResponderExcluirNão fique sem palavras ... ler um escrito desse porte e não falar nada ?
ResponderExcluirPois bem ... a doce fantasia do sorriso não se afasta com a ligeira tentativa de manter-te ao lado ...
O passado já passou ... o futuro é incerto ... o que permanece entre a gente no desenrolar das horas no observar do céu sereno é o presente ...
Grandes beijos
Faça com que seu presente sempre SEJA
Eu mesmo fico sem palavras quando re-leio este poema. O sentimento vira nostalgia e cola em meu coração.
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