Não é fascinação?
Não é pura ilusão?
Não é por emoção?
Da onde vem essa desilusão?
Qual a razão de sentir tanta solidão?
Se internamente já aceitei a tua rejeição.
O meu corpo não expressa as minhas dores,
Os meus olhos não visualizam belas cores,
O horizonte não se destacou nas folhas.
Desejei um sono sem sonhos,
Desejei tocar o infinito novamente,
Desejei morrer com um dos teus beijos.
Tive lampejos de insanidade e fúria,
Colhi amoras no quintal de Gaia,
Enterrei o amor desesperado.
Cultivei a serenidade das flores murchas,
O meu jardim se encheu de lama,
Reguei-o com minhas lágrimas.
Desilusão não rima com imensidão,
Desilusão não faz um belo verão,
Desilusão enferruja o coração.
Entre o curto espaço entre a desilusão e a rima do teu coração não restam velhos anseios pela libertação de suas aves de verão ... que voam, voam ...
ResponderExcluirsem direção ...
Sem direção... sem rumo e voando sem parar! :)
ExcluirInfelizmente temos de passar por isso...
ResponderExcluirSim, faz parte da vida. :)
Excluirtu e o mario fernando tem o dom para a poesia , muito lindo :D
ResponderExcluirObrigada! :D
ExcluirDesilusão maltrata deveras. Muito lindo o poema. ^^
ResponderExcluirThanks baby! ^^
ExcluirGennifer, agora percebi que os poemas são da tua/sua autoria.
ResponderExcluirGenial.
Muito profundos os poemas.
Parabens.
silenciosquefalam.blogspot.com
Obrigada, Miguel Pestana!
Excluir;)