quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Eu não desejo...



Eu não desejo ver a infelicidade absorver
tudo aquilo que era bom ao meu redor,
gostaria de matar essa sensação
de insegurança.

Eu não desejo a solidão do abraço materno,
nunca pretendi irritar a sabedoria popular
daquela senhora, apenas não me sinto
calma com as facetas dela.

Eu não desejo essa tristeza imensa,
nem quero pensar nessa falta de amor
que sufoca a minha alma.

Subitamente, vejo-me sem sua mão
amável rodeando minha cintura, não parece
certo viver uma vida apertada num casulo.

Eu não desejo o tédio eterno!

2 comentários:

  1. É, Genny, ninguém deseja. Mas daí é preciso fazer algo a respeito, afim de fugir do tédio. Adoro esse jeito trangressor que tu escreves, sabia? NINGUÉM escreve desse jeito. Sua linda. ;D

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