terça-feira, 8 de março de 2011

Conselhos vãos



Escute o clamor do vento e lhe deseje sorte; sim, me deseje sorte antes do último raio de Sol repentinamente se apagar. Nós poderíamos olhar o luar se hoje não fosse o dia combinado.
O meu coração não pode suspirar, porém, ainda assim, sinto o meu peito arfar descompassado a cada vez que te ouço falar, ouvir essa tua doce voz me desespera. Nada é mais como era, você deve ter percebido na ousadia dos meus atos.
Teus conselhos vãos me fazem chorar, então, tuas mãos vêm e secam as lágrimas que se acumulam em minha face. A chuva nunca me ajuda a enganar outros seres quando não consigo conter meu pranto.
Dizer claramente os meus receios é complicado e doloroso, todavia, ver teus olhos brilhando enquanto esperas o meu relato perfura a barreira criada por mim para esconder as verdades cruéis desse meu gênio; não peço que entenda a minha dor, só te peço: chore comigo.
Os labirintos podem ser escuros, as ruas podem ser estreitas, as praias podem ser perfeitas, ou não, pois o mar não se importa, ele continua lá ostentando a sua majestosa beleza azulada.

2 comentários:

  1. Belas palavras! Bom, me senti um pouco íntima delas hoje por praticamente ver escritos pensamentos meus deste presente. Estes momentos são um quanto angustiantes, mas não há quem se livre deles, certo!? E é sempre engraçado reparar como o maior abalo em nossa vida não causa qualquer alteração no mundo lá fora...

    (Obrigada pelos comentários em meu blog! xD)

    ^^

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  2. Ahn, me senti nas suas palavras. Engraçado como simples olhos brilhantes podem quebrar algumas barreiras, não é?

    Parabéns, querida.

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