Luz apagada, banheiro branco, casa vazia
E nenhuma sombra de alegria; ela dormia
No chão gelado e nada sentia; o teto rangia
Justo na aurora do dia; ver o sol ela não podia
E sua caneca de chá sempre amanhecia vazia.
Na estante da sala os livros se acumulavam,
Todavia, quase ninguém os lia; no telhado
Os gatos cantavam uma estranha melodia, os pássaros
Acompanhavam essa louca cantoria; nas janelas o
Trinco era desnecessário, pois os cadeados
Eram a sua única mania.
Gostei da cadência dos versos.
ResponderExcluir:D