domingo, 5 de junho de 2011

Menina Cinza


Luz apagada, banheiro branco, casa vazia
E nenhuma sombra de alegria; ela dormia
No chão gelado e nada sentia; o teto rangia
Justo na aurora do dia; ver o sol ela não podia
E sua caneca de chá sempre amanhecia vazia.

Na estante da sala os livros se acumulavam,
Todavia, quase ninguém os lia; no telhado
Os gatos cantavam uma estranha melodia, os pássaros 
Acompanhavam essa louca cantoria; nas janelas o
Trinco era desnecessário, pois os cadeados 
Eram a sua unica mania.


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