quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Letargia da manhã

Letargia
Doce melodia da manhã
Misturando sons de pedras com argila
Sinais invisíveis nos rostos dos desconhecidos
Artérias pulsando na resina, descontroladas
Manhã fria, nenhuma alegria no olhar

Mesmices em câmera lenta passam na tela da TV
E no céu as estrelas brilham após deixarem de existir
São sonhos destroçados que ninguém ousa ver
Em um segundo tudo pode acontecer
Na louca ilusão de mudar o mundo
O ideal decadente
Demente

3 comentários:

  1. Todo dia temos de acordar e nos deparar com um mundo invisível de descontentamento que nos deixa embriagado.

    Adorei. Lindo! Obrigado amor.

    ResponderExcluir
  2. Tenho gostado muito dos teus poemas mais recentemente postados aqui... Adoro reflexões aparentemente soltas sobre a vida, como se fosse apenas para refletir mesmo, sem objetivo ao certo.

    ResponderExcluir
  3. Que bela reflexão... "(...)Mesmices em câmera lenta passam na tela da TV (...)"

    ResponderExcluir

Não se acanhe e comente!