domingo, 12 de setembro de 2010

Como Um Prazer Qualquer

"A Morte é um Prazer como Outro qualquer?"

"A perfeição entre os detritos do mundo, minha doce, querida, linda, gloriosa dama..."

Eu te procuro envão?
Perfeição? Onde estais?
Dama tão linda, eterna  
Será essa tua beleza morta.

A doce tentação, escondeu
Minha exuberante Dama...
Nos meus sonhos, ela sorria
Cheia de malicia e doçura.

Sou a chuva, estou na chuva
Que molha tua face,
A relva entre as sombras,
Sou a que lhe adora!

Não me deixe... Não vá embora;
Sou o crepusculo, o lustro fusco,
A aversão dos fracos!
Serás meu tesouro?

Mesmo assim, envenenada
E cega, penso em ti
Esperando sua humilde
Caridade: que me ame!

Vejo a flor murcha
Dos meus sonhos...
Minha dama!
A perfeição?

Na figura perfeita,
Cheia de defeitos!
É como a luz... e a morte.
A doce solidão... numa lamentação.

3 comentários:

  1. Uau. Triste e tenso. Mas lindo, claro! x)

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  2. não achei triste, achei intrigante... acho q várias coisas me vieram a cabeça.. intrigante e interessante ao msmo tempo =D

    p.s: q se dane o mundo preconceituoso, é isso ae o/

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  3. Nossa, que legal que conseguiram captar a sutileza exposta nesses versos. ;)
    Esse poema é bem antigo, tirei ele do meu blog.
    Muito Obrigada minhas caras Lara e Heliana.

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