segunda-feira, 31 de maio de 2010

O Luto



É um ritual o chamado Luto?
Ou simples designação
Para o estagio entre a
Elucidação dos fatos
Após o descarne de pessoas
Importantes em nossas vidas?
Sem poder compreender
A dor sentida pelos queridos
Entes ausentes, os vivos externam
Tais sensações enlutando-se?
Nunca entendi a essência
Dessa dor, a abrangência desta
Faltabilidade decorrente
Por ocasião do falecimento
De amigos, familiares e
Até mesmo conhecidos.
Sempre penso com estranheza
À respeito dessa funesta percepção
E me ponho a cismar se não
Seria melhor desprender-me
Totalmente dessas emoções.
O Luto é algo que intencionalmente
Procuro distanciar do meu viver.

sábado, 29 de maio de 2010

Dias de Chuva!



Oh! Eu poderia viver
Tranquilamente
Em uma região de clima
Tempestuoso,
Rodeada pela neve.
Adoro os dias Chuvosos!
Adoro os flocos de neve.
Simplesmente anseio por
Estes dias, quando sinto
A brisa amenizar e o calor
Evaporar?! Não consigo me
Enamorar pelo Sol, prefiro
Uma humidade friorenta
Há envolver-se com o ar.
Se chover por todo o dia
Faria-se perceptível a minha
Euforia, ou essa alegria boba
Que sinto facilmente... a chuva
Me absorve serenamente.
Entre os meses do ano
Os meus prediletos
São aqueles da estação
Mais fria, mais calma, mais...
A arrebatadora estação Invernal,
Para mim a melhor coisa
Destes dias é a possibilidade
Atraentíssima de permanecer
Em minha cama sonhando
Coisas diversas. Admirando
Os meus dias de Chuva!


quinta-feira, 27 de maio de 2010

Tantas Coisas



Observar o tempo passar
Me fez lembrar daqueles dias,
Dos Momentos, de quando eu era
Uma bela, jovem e doce menina.

Hoje tudo me parece diferente,
É estranhamente fora de eixo olhar
O céu azul coberto de fumaça, me deixando
Tonta e olhar o chão me entristece.

A cada gota da chuva eu penso
Em aliviar-me destas lágrimas
Para não ser pega chorando pela
Solidão e não ser vista tão fragilizada.

Tantas coisas passaram e o que me restou?

Olhando meu corpo vejo os diferentes
Traços realçados, curvas nada acentuadas
E interiormente sinto-me aquela criança
Solitária e silenciosa, paralisada.

Há imaginar um mundo novo
Só meu ou seu e meu... (in)diferente!
Transbordante de possibilidades
Indistintas aos olhares plácidos.

Cada coisa evidenciei neste lugar,
Cada verso estridente, salutar,
Cada sonho ausente, inconclusivo
E ainda assim envolvente.

Tantas coisas para serem documentadas
Por meu catalisador de emoções
Que me inebriam o pensamento
Embaçando as percepções exteriores.

Se essas coisas se dissolvessem no ar
O que seria de minha personalidade?
E dos seus significativos peculiares
No decurso de minha vil existência?


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Obs: Escrito em 26/05/2010 às 16h50min e
Revisado em 27/05/2010 às 19h30min.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Após Chorar



Logo após chorar
Ostensivamente
Por algo em particular,
É perceptível a sensação
Desagradável de fracasso
Que se instala em meu ser.
A vontade de sair de mim
(Sobrepujar meu corpo)
Desvencilhar-me
Completamente
Dessas correntes
Que me aprisionam
Com total eficiência.
Sinto no âmago a dor
Se expandir por toda
Extensão de meus órgãos.
Só muito depois de haver
Chorado e gritado
Mudamente para os céus,
Alentada pelo conforto
Do desconforto de ser humana.


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Obs: Este poema foi criado em 25/05/2010 às 11h51min.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Placebo - Protect Me From What I Want (Tradução)


PROTEJA-ME DO QUE EU DESEJO

Essa é a doença da época
Essa é a doença que nós desejamos
Sozinhos no final da corrida
Nós pegamos o último ónibus para casa

A América corporativa acorda
República do café em caso
Nós abrimos a fechadura no portão
Do buraco que nós chamamos de casa

Proteja-me do Que Eu Desejo (3x)
Proteja-me, proteja-me

Talvez nós sejamos vítimas do destino
Lembras de quando nós celebrávamos
Nós bebíamos e ficávamos drogados até tarde
E agora nós estamos completamente sozinhos

Sinos de casamento não irão tocar
Com nós dois culpados de crimes
E com nós dois sentenciados ao tempo
E agora nós estamos completamente sozinhos

Proteja-me do Que Eu Desejo (3x)
Proteja-me, proteja-me
Proteja-me do Que Eu Desejo (3x)
Proteja-me, proteja-me

Proteja-me do Que Eu Desejo (3x)
Proteja-me, proteja-me
Proteja-me do Que Eu Desejo (3x)
Proteja-me, proteja-me

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Entardecer



Vejo um belo pôr-do-sol
E cismo sobre a Natureza
De todas as coisas
Existentes neste Mundo
Indubitavelmente vasto.
É um entardecer cálido
Este que observo
Cá do meu quintal,
Deixando-me estarrecida
Pelas várias tonalidades
Visíveis nesta luminosidade.
A grandeza de tal visão
Nem posso supor
Qual seja e isso me
Indignifica ante minha
Notória inferioridade.

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Observação: Este poema foi escrito em 10/05/2010 - às 10:52hrs.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Saudade!

Takashi Murakami
Minha querida Saudade,
Amada Amiga
Das horas de tédio!
Saudade por nada,
Por tudo e além.
Pela ausência daquele
Que muito quero
Ter por perto,
E não posso sequer
Dizer-lhe o tanto
Que o anseio.
Com o coração
A bater descompassado
Só de pensar nesse
Menino, meu objecto amado.
Saudade pouca é bobagem
Ou miragem de um tempo
Tão distante nas minhas
Doces lembranças.



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Obs: poema escrito em 07/05/2010 - às 21:05h.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Uriel

Não sei o teu sobrenome
Ou a data em que nasceste,
Nem sei se estais vivo,
Talvez, enquanto escrevo
Estas linhas, tu até já falecestes.

Eu mal sei as feições que tens,
Se é que as tens... Realmente!
Nada sei de concreto sobre ti,
Uriel, logo vejo que estou louca
Por perseguir um sonho.

Estranho, tive um sonho
Neste dia comum, acordei
Com a sensação de estar contigo,
E no entanto isto é impossível
De ter acontecido...?

Entenderei se você me tratar
Como se trata uma doente
Em uma área psiquiatrica,
Se me ignorar ou pensar
O quanto posso estar enferma.

Simplesmente, te peço calor
E um pouco de amor,
Apenas te ver novamente
Num encontro cálido
No reino dos Sonhos.

Não recuse este meu desejo
Guardado secretamente nas curvas
Existentes nos cachos encaracolados
Desse teu lindo cabelo alourado,
Que tão bem caí com essa tua pele acetinada.




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Obs: Poema escrito em 05/05/2010.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

O Sonho

Começa no momento em que adormeço
Tenho a sensação que desfaleço
Entretanto, observo as movimentações
Ao meu redor, Sei das cenas passadas
Como em um devaneio...
Um alucinante devaneio.

As mais belas cores são pintadas
Nesse sonho com uma vivaz
Harmonização
Há iluminar cada nota,
Destrinchando
As aveludezas nas premissas do SER!

Esse é o meu Ser?
Alegrando se ao perceber
A estranha e sombria
Sutileza de acordar após
Plasmar-se com tão adorável
Sonho.

O sonho que esqueci,
Estranhamente
Assim que meus olhos
Se abriram para mais um novo
E belo dia de possíveis tristezas
Ou alegrias.



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Obs: Poema escrito em 26/04/2010.

sábado, 1 de maio de 2010

Again! Again! Smile and Happy.

O que se espera dizer em um momento destes?
A luz desta lânguida casa arde em meus olhos,
O frio deste dia faz tremer meus ossos
E a minha roupa já está passada da hora de lavar.

Faz três dias ou mais que não saio deste lugar
Isso me torna irritadiço e meus nervos se endurecem
Só de pensar na inflamação irregular que me atacou.

Olho para o tecto e vejo o nada, olho para as paredes
E novamente não há nada visivelmente atraente,
Constato que meus olhos estão entediados.

O que se espera dizer em um momento destes?



O que se espera que eu diga em tal momento?

Como se saí dessa situação sem machucar a
Si mesmo ou a algum individuo que lhe estenda
A sua mão amavelmente sem pedir-te uma doação?




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Obs: Escrito em 01/05/2010.