segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Decadência


Vê-la me atormentava,
Obrigando-me a continuar...
A pessoa solitária em silêncio!

Oh... é a decadência?
Vejo mãos fitadas e cortadas
Nesta obtusa madrugada.

Ei, eu não me matei por vós,
Foi a demência, a insensatez;
A frieza de meu espírito...

Na decadência, esperei
O teu penoso “Adeus”
Intrínseco, como um zumbi.

E as noites ao pensar em ti
Descontei algumas lágrimas,
Embora você nem as merecesse!

Tornei-me um anjo decaído,
Na negrura da noite sem luar
Postei tua existência em dúvida.

Desisti da dor, lamentei o amor,
Cobicei essa tua voz melodiosa
E com tristeza te deixei...

2 comentários:

  1. Muito forte e profundo. Tem cheiro de verdade. É como uma barra de ferro que encosta no coração, e que de tão fria chega a queimar.

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  2. Observastes meu poema de uma forma peculiar e interessante. ^^ Gostei da descrição!


    =*

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