sexta-feira, 1 de julho de 2011

Eu (não) lembro


Eu (não) lembro daquele (quase) nada, há tristeza surgindo disso tudo.
As minhas desculpas sinceras não te interessam, as minhas ilusões
São cacos de vidro cortando todas as nossas possibilidades.

Aquela tua frase nunca irá sair da minha parede amarelada!
Eu vou lembrar em todos os momentos e vou chorar
Por não saber te mostrar o teor do meu afeto.

Eu lembro vagamente daquelas primeiras noites, elas eram divertidas
E você sabia o que dizer, enquanto eu apenas me calava aflita
Na esperança de tocar a pureza do teu belo ser.

Relembrar cada gesto, cada olhar e cada sorriso teu tão meu
Faz o meu coração voltar a latejar, não posso fraquejar,
Todavia, a dor parece que vai me sufocar até o fim.

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