sábado, 9 de julho de 2011

O tempo e o teu (des)amor


Passam dias, passam horas, minutos e segundos
Só não passa essa dor cá em meu interior
Isso me faz sentir tanto calor

O tempo, sempre o tempo, tudo a seu tempo
Que se dane o maldito tempo e o teu (des)amor atípico
Agora o caos abraça as minhas lembranças embaçadas e sorri faceiro

O amor chegou numa hora errada, o amor que não surgiu do nada
Trouxe consigo toda a dor acumulada em nossas carapaças
Esse pequeno afeto se tornou tristeza exagerada

Teus olhares maliciosos não significam nada?
Busco ler nas entrelinhas de teu ser a verdade inversa
Amarguras à parte, desejo-te grandes façanhas e nenhuma riqueza

Vislumbrar a nulidade dos nossos receios apenas satisfaz
O meu ego com uma sagaz certeza: o tempo distraí
E aniquila todos os casos mal-resolvidos

2 comentários:

  1. Tempo, pra quem te dei precioso tempo?

    ResponderExcluir
  2. Teus olhares maliciosos não significam nada ?

    Eu insisto em lutar contra o tempo para a permanência do olhar, da verdade e da certeza de que este (o tempo) seja apenas uma dimensão da minha memória para não mais sofrer com a pressa ou descaso dele ...

    ResponderExcluir

Não se acanhe e comente!