sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Doce Dezembro

O mês do Natal, fim de um ciclo
E início de outro, doce amargor...
O meu amor não passou em casa,
Nem falou que me detesta.


Dezembro, o que esperar do Novo Ano?
Como não chorar pela Solidão?
Se o coração permanece na minha mão,
Enquanto tua bela boca não sorri.


Desejar um narrador animado nestes
Meus sonhos deprimentes, deve ser
A pior das minhas psicoses femininas,
Então, negarei sempre ter matado a dor.


Doce Dezembro, doce lamento natalino
Entre pendores dos pudores vespertinos.
Nada mais de flores mortas e luzes ofuscadas,
Preciso ao fim do dia ser abraçada e consolada.

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