sábado, 5 de junho de 2010

Choro



Nem sequer percebo a depressão
Até ser tarde demais para suprimir
Um ataque da razão, apunhalada no coração;
Esse sofrimento árduo e tão austero...
Esta maligna sensação de confusão.

Provo o meu choro misturado com a saudade,
Pela solidão, deitada no meu fútil caixão...
Chorando por não ter uma metade, numa
Agonia de estar perdida na escuridão,
Abstraída totalmente nessa prisão.

Choro por não ter uma doce companhia,
Por não sentir a emoção... nenhuma emoção!
Sem saber o que é amar profunda e loucamente
Sem nenhuma razão aparente, latente em minha mente,
Choro desesperadamente ao saber de minha profunda solidão.

___________
Observação: Este poema foi escrito em 21 de Fevereiro de 2005.

2 comentários:

  1. Putz, nesse tempo eu tinha mesmo que ir ao psiquíatra, só me ponho a pensar se hj em dia estou melhor ou pior.


    Nunca sei a resposta.

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  2. Todos nós precisamos... até mesmo o psiquiatra...

    ehehehe

    bjos

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