Escrito em: 08/05/2005.
Revisado em: 10/06/2010.
A carne é tão fraca,
Qualquer corte cicatriza?
Mais a dor permanece...
Como um bem que me adoece
E vira trauma permanente.
Eu viajarei pelas florestas,
Levarei comigo a Solidão...
Tentarei achar no fim desta
Estrada à tristeza por um ato vão.
Ainda sinto teus dentes mordendo
Minha boca, se fecho os meus olhos
Consigo ver a cena - no espelho
Observo as feridas cicatrizando;
Estou machucada, desolada
Num presídio mental sem encontrar
A saída deste lugar infernal.
A surpresa diante de tua atitude
Me abalou profundamente,
Não imaginava... nunca imaginei
Mais você disse que gostava de mim
Por eu ser sincera, mas...
Você estava ébrio ao ponto
De eu ter que lhe carregar.
Tua nudez hilariante
Constrangeu-me
Abrasadoramente.
Nem sei porque...
Aquele banheiro...
O calor, tuas mãos...
Sabes que não poderia
Fazer-te o que querias de mim,
Sinto, mais o que me pedias
Era algo mui repulsivo,
Eu estava sufocada,
Envergonhada...
Queria morrer.
Se houvesse um modo
De mudar aquele momento
Esteja certo que eu tentaria fazê-lo
Sem nem sequer pestanejar.
Bêbado inconsequente,
Cuidei afectuosamente de vossa
Embriagues e tu me desceste:
"- Está noite foi escrota,
Eu tô muito porre..."
Aproveitando-te de minha tontura,
Nunca imaginei, nunca pensei...
Os teus actos animalescos
Feriram mais do que meus lábios
Naquela obscura noite.
Segunda-feira, pretendia rir
Dessa tua bela face, entretanto
Apenas fiz-me de desentendida,
Passei o dia como se nada tivesse
Ocorrido, esperei tua explicação
Mais nada aconteceu...
Afastou-te dos meus olhares.
Sorrindo torci para que não
Te recordasse, e procurei
Me despreocupar
Clamei que esquecesse,
Mais tu ignorou-me fazendo-se de fugitivo.
Revisado em: 10/06/2010.
A carne é tão fraca,
Qualquer corte cicatriza?
Mais a dor permanece...
Como um bem que me adoece
E vira trauma permanente.
Eu viajarei pelas florestas,
Levarei comigo a Solidão...
Tentarei achar no fim desta
Estrada à tristeza por um ato vão.
Ainda sinto teus dentes mordendo
Minha boca, se fecho os meus olhos
Consigo ver a cena - no espelho
Observo as feridas cicatrizando;
Estou machucada, desolada
Num presídio mental sem encontrar
A saída deste lugar infernal.
A surpresa diante de tua atitude
Me abalou profundamente,
Não imaginava... nunca imaginei
Mais você disse que gostava de mim
Por eu ser sincera, mas...
Você estava ébrio ao ponto
De eu ter que lhe carregar.
Tua nudez hilariante
Constrangeu-me
Abrasadoramente.
Nem sei porque...
Aquele banheiro...
O calor, tuas mãos...
Sabes que não poderia
Fazer-te o que querias de mim,
Sinto, mais o que me pedias
Era algo mui repulsivo,
Eu estava sufocada,
Envergonhada...
Queria morrer.
Se houvesse um modo
De mudar aquele momento
Esteja certo que eu tentaria fazê-lo
Sem nem sequer pestanejar.
Bêbado inconsequente,
Cuidei afectuosamente de vossa
Embriagues e tu me desceste:
"- Está noite foi escrota,
Eu tô muito porre..."
Aproveitando-te de minha tontura,
Nunca imaginei, nunca pensei...
Os teus actos animalescos
Feriram mais do que meus lábios
Naquela obscura noite.
Segunda-feira, pretendia rir
Dessa tua bela face, entretanto
Apenas fiz-me de desentendida,
Passei o dia como se nada tivesse
Ocorrido, esperei tua explicação
Mais nada aconteceu...
Afastou-te dos meus olhares.
Sorrindo torci para que não
Te recordasse, e procurei
Me despreocupar
Clamei que esquecesse,
Mais tu ignorou-me fazendo-se de fugitivo.
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