quinta-feira, 10 de junho de 2010

Poemas Passados²


Escrito em: 09/05/2005.
Revisado em: 10/06/2010.
Sinto o que precede,
A dor permanece...
Ela me prende, sufocante;
Não me esqueço a confusão,
A Solidão, penso numa possível
Separação, enganando-me por
Morrer ansiando pela absolvição.
Não pensarei mais em tua nudez...
Não lembrarei da tua falta de pudor,
Esquecerei da luxúria embriagadora
E falecerei lamentando a nossa desventura.
As minhas cicatrizes são profundas!
Quem irá chorar por mim?
Se eu choro por ninguém...
Essas lágrimas de outrem,
Lamentastes ante o meu dilema,
Friamente fuzilada pela dúvida.
Morro pela lembrança de uma mentira
Ou pela sátira que formou-se desta ilusão?
Apego-me soturnamente a esta fícticia
Verdade criada para amenizar a DOR!
Fingindo ser isso tudo apenas uma alucinação.
Genniffer Moreira

2 comentários:

  1. Genny
    Esse poema me lembrou alguns que eu escrevia quando estava sendo inocentemente abraçado pelas primeiras vezes pelas sombras, entende isso? Relembrou-me de súbito algumas passagens daqueles tempos em que algo bom ainda reinava como motivo de vida.

    Poemas passados criou um imaginário em minha mente que, penso eu, de imaginário possui tão somente o nome. Adorei também, uma construção lógica e ilógica, uma construção de cenários que levou minha mente a imaginar uma cena que de imaginação possui também tão somente o nome, entende?

    Enfim, espero ter mais tempo para ler todos os outros, adoro sua linha e espero poder prestigiar muito mais vezes. Sempre que houver algo, não deixe de me avisar que eu corro o mouse aqui.

    Abraços cordiais x)

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  2. =)~ Que bom saber que você apreciou este poema. Ele é de 2005, mais reslvi revisar e colocar aqui pois trata de uma época bem díficil e intensa em minha vida.


    ;****~

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